Há anos a “violência no Brasil”, vem ceifando ou finalizando da pior forma possível a “vida” de milhares de pessoas de bem, em vários pontos do nosso querido e amado país.
Para mim, como pacifista, promotor da paz, da vida, da justiça, da ética, da liberdade, dos direitos humanos e outros, não vale a pena relembrar ou nominar neste momento certos casos ou certas vitimas fatais das violências, quer sejam de gênero, domestica, urbana e outras, que além de abalar a estrutura emocional e psicossocial da família, em alguns casos, causaram comoção nacional.
Infelizmente, o que eu tenho observado é que após os sepultamentos dos entes queridos e depois de alguns dias de dor, tristeza e de muito sofrimento dos familiares, dos parentes e de algumas pessoas mais próximas das vitimas fatais da violência, é que pouco, ou melhor quase nada, os familiares e a sociedade como um todo, tem feito para mudar essa triste e infeliz realidade em nosso cotidiano. E assim quem sabe num futuro próximo nos ofertar uma segurança pública mais eficiente e que no pior das hipóteses, nos garanta e nos assegure o direito à vida, a liberdade e a nossa segurança pessoal, social e universal, para que possamos exercer de forma digna e segura o nosso direito de ir, vir e ficar em paz e com segurança em qualquer dia, hora ou lugar, neste PAÍS.
Neste infeliz momento, momento de muita dor, revolta, tristeza e sofrimento, quero externar a família, aos parentes e aos amigos de Saulo Jensen, bem como, a todos os irmãos ou irmãs que de uma forma ou de outra, perderam algum ou alguns membros de suas famílias para a violência, meus pêsames e meus sinceros votos de muito amor, de muita luz, paz, fé, saúde e prosperidade para todos.
Mas pegando carona em alguns comentários ou algumas colocações, feita pelo pároco da Igreja de Casa Forte, o padre Edvaldo Gomes, amigo da família, o qual além de Lamentar a “violência no Brasil” disse que o que aconteceu com Saulo e me permitam com o morador de rua, não identificado, que foi queimado vivo, em Boa Viagem, Recife, PE e com tantas outras pessoas assassinadas em nossas Periferias, nas diversas Comunidades, em muitos Municípios ou em vários Estados do nosso PAÍS, independente de cor, raça, credos, etnias, posições sociais e etc, não pode e jamais poderá ser considerado como uma vontade ou um desejo de Deus. É claro que nós não podemos e jamais devemos se quer cogitar essa hipótese absurda, pelo simples fato de que Deus é sinônimo de amor, justiça, misericórdia entre outros e de nos ter feito conforme a sua imagem e semelhança além de ser 100 % favorável a vida.
O senhor Wilame Jansem, tio do saudoso Saulo Jansen, disse em um jornal local que: ninguém sabe quem é o cara. Nem quer saber. Não quer saber se ele vai ser condenado ou não vai. Ele é só mais um. Para a gente, importa uma briga maior, uma briga contra a violência. Esse cara (o autor do disparo) é zero. É um dos milhares que estão por ai.
Para mim, senhor Wilame, com todo respeito que eu lhe tenho, esse cara ou essa pessoa que fez isso, com o seu sobrinho, com o morador de rua, queimado vivo em Boa Viagem e com as demais vitimas fatais da violência, que apesar da dor e do sofrimento dos familiares, parentes e amigos, os quais não passam de números nas estatísticas da violência, essas pessoas ou esses assassinos frios, covardes, insensíveis e etc, não foi, não é, não são e jamais serão um zero para mim, mais sim, mais um ou mais alguns dos milhares de criminosos que pensam e agem em vários segmentos da sociedade, alicerçado na certeza da impunidade. Pessoas que se acham no direito de enganar, aliciar, roupar, desviar torturar, estuprar, seqüestrar, mutilar, matar e etc. Provocando dor, sofrimento, traumas, tristezas e outras mazelas na vida e na família de varias pessoas. Marginais que zombam do nosso código penal, das nossas leis e da má intenção ou conduta de alguns representantes do poderes constituídos, que na maioria das vezes prestam a nossa sociedade e ao nosso povo um desserviço.
A constituição federal, ou melhor, a nossa carta magna é clara quando afirma no Art. 1º, parágrafo único, que TODO PODER EMANA DO POVO. E ao meu ver, enquanto o nosso povo não sair deste estado passivo, omisso e covarde, a nossa vida, a vida dos nossos filhos e a vida de todas as pessoas, inclusive a vida dos mal intencionados, vão continuar sendo sempre banalizada em todo o território nacional. Precisamos com urgência de uma mega mobilização social, em todo o território nacional, uma mobilização nacional, que desperte as pessoas e as instituições como um todo, a fim de se engajarem e se disponibilizarem para a elaboração de propostas ou de projetos sociais que nos ofereça uma segurança publica de melhor qualidade, uma segurança publica alicerçada na filosofia de POLICIA COMUNITÁRIA, é chegada a hora, da NOSSA SEGURANÇA PÚBLICA, TER UM PLANO DE ESTADO E NÃO UM PLANO DE GOVERNO, planos que com as mudanças de governo, ficam pela metade e cada um que assuma o poder, procure elaborar e por em pratica os seus mais variados planos para a área em questão.
Chega de cruzar os braços e assistir de camarote a banalização da vida e o crescimento da indústria da violência, a qual, movimenta milhares de reais no cotidiano, oferecendo bens ou serviços para a garantia de uma PSEUDA SEGURANÇA, que tanto eu quanto vocês, estamos cansados de ver e assistir que não funcionam, os roubos, os assaltos as pessoas, a bancos e a empresas, os seqüestros, o bulling escolar e tantos outros tipos de violência que os digam. Eventos negativos que se multiplicam pelo mundo a fora e que não nos dar outra opção se não, á de rever alguns conceitos, objetivando evitar a dor e o sofrimento, das pessoas que perdem seus entes queridos para a violência. Neste momento, devemos olhar para as nossas crianças e pensar que tipo de sociedade, de valores, de culturas, de educação e de outros valores estamos praticando, promovendo e deixando para recepcionar e ofertar aos nossos descendentes, bem como, as futuras gerações.
Que o assassinato de Saulo Jansem e do irmão desconhecido, que foi queimado VIVO em Boa Viagem, o sermão do padre Edvaldo Gomes, o desabafo do seu tio Wilame Jansem,, a dor e o sofrimento dos pais, dos irmãos, da sua esposa, a inocência da sua filha de cinco meses, que acabou de perder para a violência, seu pai e os depoimentos, dos seus parentes e amigos, nos despertem, nos levantem e nos motivem a ir em busca de dias melhores, de uma sociedade mais justa e de um mundo melhor, menos violento e mais fraterno, alicerçado na promoção e na pratica de uma educação para a paz coletiva. Uma sociedade onde a vida, o bem comum, a dignidade humana e a justiça social, dentre outros, sejam as bases de sustentação, de relacionamentos e de desenvolvimento do nosso povo ou da espécie humana.
Por isso, os convidamos a participarem da nossa aliança, TUDO EM PROL DA VIDA E TODOS PELA PAZ, através da qual esperamos dar a VIDA o seu devido VALOR E RESPEITO.
Informações com Carlos Fernando o Agricultor da Paz, Presidente do Projeto Plante a Paz, tels. 0 xx 81 81223904, 88473493 e 97188672.
Comentários para: projetoplanteapaz@gmail.com.
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